terça-feira, 11 de agosto de 2009

Imigração da coréia do sul

Em entrevista ao "Le Monde", Catherine Wihtol de Wenden, do Centro de Estudos e Pesquisas Internacionais, afirma que o desenvolvimento acelera as migrações. No novo Atlas mundial das migrações que ela acaba de criar (Ed. Autrement), Catherine demonstra como os deslocamentos de população se globalizam e sobretudo mudam de natureza.Le Monde: O que caracteriza hoje em dia as migrações?Catherine Wihtol de Wenden: O que espanta, agora, é a universalidade do fenômeno migratório. Todas as regiões do mundo se preocupam com a partida, a chegada ou o trânsito de migrantes. Com o aceleramento da globalização, a circulação de capital, o desenvolvimento das tecnologias da comunicação, a urbanização rápida de países do Sul, a mobilidade das populações cresce. Mesmo nos recantos mais isolados, as pessoas estão em uma realidade migratória forte, estando todas mais ou menos conectadas ao mundo pela televisão e Internet. Cada vez mais elas recusam o determinismo que consiste em permanecer nos países que eles consideram sem futuro. Porque eles sabem que se pode viver melhor, trabalhar, ter cuidados em outros lugares.Os indivíduos são cada vez mais agentes de sua mobilidade, e mais simplesmente movimentados por empresas que procuram mão-de-obra.. Eles tomam mais as rédeas das coisas, decidem não ficar a vida inteira esperando uma melhora hipotética. Fato novo, observa-se um distanciamento cada vez mais forte dos imigrantes em relação a seu Estado de origem, de quem eles sabem, hoje em dia, que não podem, por assim dizer, esperar mais nada, quando ele é corrompido e que a exploração das matérias-primas é feita por outros

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